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Somos iguais? Torcedores irracionais?! – Por Claudio J. Pinto

23 de abril de 2010

Somos iguais? Torcedores irracionais?! – Por Claudio J. Pinto

Olá amigos do futebol de mesa, hoje ocupo este espaço mudando mais uma vez o foco para o futebol de campo, em vez de falar do nosso grande prazer que é “jogar botão”, embora os assuntos sempre acabam se cruzando de certa forma.
Eu pessoalmente vivi um turbilhão de emoções neste final de ano, com meu grande “PALESTRA” que ruiu de uma forma praticamente inexplicável… Mas é aí que vem a ligação com o texto proposto, será que, realmente, tudo o que aconteceu não tem haver com o grande Presidente economista que se portou como um presidente de Botafogo, Guarani e Atlético MG??? (Torcedores destes times, não me xinguem!)
Foi colocada no Palmeiras uma fama que não deve e não pode ser dele, pois essa coisas no futebol atraem, aquela do Time sempre prejudicado, ou do azarado, ou daquele que tem coisas que só acontecem com ele?
Será que aqueles devaneios do presidente não interferiram diretamente no desempenho do time e, um pouco mais além, e mais uma vez tentando voltar ao texto, ao comportamento da “pseudo” torcida, no episódio W.Love? O presidente virou torcedor e aí entra a irracionalidade da pessoa comum. Tenho absoluta certeza que sim.
Vejamos então isso, em nossa vida, em nosso cotidiano, e principalmente em nossos torneios de futebol de mesa na BFA, como somos diferentes e tão iguais quando falamos do time do coração ou quando estamos disputando uma partida decisiva.
Já tivemos excessos de emoção em nossas mesas, que por mais que queiramos criticar o presidente acima, agimos da mesma maneira, ou mordendo a palheta, ou jogando ela na mesa… (Obs: Desculpem os amigos federados que vão comentar que o “atleta” deve ser punido ou etc… mas estou falando da garagem BFA, onde só jogam amigos e temos como principio básico a liberdade de expressão, só não toleramos agressões físicas e morais… rs), xingando o jogador, dando um bico na mesa (um pouco exagerado, eu sei) e várias outras formas de manifestação, mas que no dia seguinte faz o indíviduo morrer de vergonha e, na outra semana, ser transformado no principal assunto para azucriná-lo, ser o motivo de nossas piadas e um Judas para malhar…
Um novo parênteses neste confuso texto: Vocês talvez não imaginam como é gostoso mandar uma piada na hora que o cidadão vai mandar pro gol, o cara perde a concentração, fica pensando na besteira falada, vê a cor da camisa do “gordo” logo atrás do gol para bolinha não se perder pelo chão da sede, e obviamente acaba chutando pra fora. Pessoal, desculpem, mas isso tira o stress, muito mais do que dar socos em qualquer saco de areia.
Voltando e tentando seguir uma linha de raciocínio (tá difícil), não nos esqueçamos que somos os presidentes daqueles times na mesa, só não temos, ainda bem, uma torcida por trás que irá repetir ou ficar no subconsciente que devemos “chutar a bunda de alguém”, ou o centroavante do time ou o juiz ladrão (Ah…, Simon, se te encontrasse na segunda após o jogo…)
Com isso tudo, é facilmente perceptível a postura de alguns e a forma de ser das pessoas que convivem conosco, é só observar com um pouco mais de detalhe como reagem em momentos do jogo na mesa ou ainda com o desenrolar do futebol na TV que não pode ficar desligada enquanto rola a bola.
Na TV, nos gol dos co-irmãos, ficamos quietos e tentamos denegrir a imagem, foi falta, tava impedido, daqui a pouco vira, time de “maaaachos” e etc… Ou melhor, gol do nosso time do coração, ou mais perfeito ainda, gol do adversário dos co-irmãos… foi um golaço, esse goleiro só me dá alegria e assim vai… e nessa que começamos a ver a reação de cada um.
Em uma disputa de futebol de mesa, tem o que treme com a palheta na mão, o frio e calculista, o nervoso que explode, o calmo que pode o mundo cair e ele esta lá só para se divertir e dificilmente perde a compostura, são varias formas de se identificar, só não vale criticar o próximo, pois se pensarmos bem, somos todos iguais com uma pitadinha de diferença.
Quem sabe em um próximo texto, não tento fazer uma comparação entre nossos times e amigos da BFA com jogadores, dirigentes e times de nosso futebol. Só como uma pitadinha, vocês precisam conhecer o Botafogo da BFA, é o Corinthians escrito, em torneis regionais é um Leão e em internacionais é um gatinho manhoso. Outro exemplo é meu amigo José Rubens, idêntico ao Índio zagueiro do Inter, se não pela aparência obviamente, mas no intervalo dos jogos se não toma o remedinho, parece que está possuído…
Chega por hoje, vamos deixar um pouquinho para a próxima oportunidade… e minha personalidade não vai me deixar desistir de ser o Terrível ou o “Manezão” torcedor fanático que sou, só tento não me permitir, ser influenciado por presidentes, jornalistas ou amigos em minhas convicções futebolísticas…
Cláudio José Pinto, o Dadá, é Palmeirense e um “desequilibrado” pelo Verdão…